A 8 de janeiro de 1947, nascia o camaleão absoluto David Bowie.

Partiste cedo demais, era visível e sentido todo o teu talento para a música, para as letras, as personagens que encarnavas, e os verdadeiros espectáculos que davas.

És imortal no meu coração, foste um absoluto camaleão, muitas vezes foste a minha inspiração.
Serás sempre um rebelde, o  louraço da "white soul" que cantava,  para depois calçar os sapatos vermelhos e dançar.

O Ziggy Stardust que conheço desde que me lembro de existir, mas que só entendi mesmo aos 16. O ruivo, loiro, de olhos  de cores diferentes  que em 97 cantava Litlle Wonder.

A cada reinvenção mostraste um novo e fascinante caminho. Disseste-me que não faz mal ser um ET caído de Marte no planeta dos humanos, e ser também camaleão, reinventar-me tantas vezes quantas necessite. Foste teatral, (sempre no bom sentido) como tantas vezes te defini.

Foste real, com gozo pela vida e até sofreguidão.
E, no entanto, ainda estou presa naquele fatídico dia, quando a televisão me disse, logo às 7 da manhã, que morreste. Muitas vezes ainda me custa a acreditar que morreste, até podes estar em Marte, ou rodeado de estrelas, não sei, sei que ainda hoje me custa. 

We can be heroes, David.
For so much more than one day.

Happy birthday, My Starman, you are, and always will a true Rebel Rebel..