Aos 40 anos, a qualidade do sexo melhora signitivamente ?!
Sim, melhora, mas não é a qualidade do sexo, é a memória (bem sei que se fala de outras perspectivas dos 40, mas para essas, tenho a dizer que não existe limites, nem fronteiras, dêem asas à vossa imaginação, e "deixem roláaaaa" = )
A minha partilha neste caso é outra, e bem mais intrínseca e profunda do que o sexo, e limites para tal. (o titulo do post era mesmo para chamar mais a atenção)
A partir dos 40, tudo começa a cair, a ficar mole, flácido, precoce, e não meus caros não falo do que vós estais a pensar, mas sim, da nossa memória, e capacidade de analisar o que está ao nosso lado, de errado ou de mal e estranho. No meu caso especifico foi a desgraça.
Comecei por esquecer coisas tão importantes como quem me foi desgraçando, a quem dei a mão, e me deu uma chapada de volta, a vida, por vezes, muitas vezes, é filha daquela senhora quem tem nome feio, é verdade, acreditem nisso.
Mas que seria feito de todos nós sem estas provações na vida?!
Para quem esteve como eu de corpo, alma e coração, e me foram retribuindo com valentes, e grandes bofetões, e me fez acreditar que a vida era má sem olhar a quem.
Não se iludam, tudo o que se fala dos 40, 50, e por ai a diante, é só paisagem, diante do que muitos (vá, alguns) dos que estão ao nosso lado, e nos podem fazer, e rebentar com o que até aqui nós mesmos conseguimos erguer e construir, e neste caso, falo de nós mesmos, do nosso eu, personalidade, e equilíbrio emocional.
Este não é um discurso destrutivo, mas um discurso, e testemunho real de quem dá, e pouco, ou nada recebe. (Será a Lei de Murphy...?!?!)
A vida não se faz só de "pagamentos" mas sim de reconhecimento, e nos darmos conta que alguém também está de coração aberto para nós tal como estivemos para esse alguém em algum momento da vida.
Discurso repetitivo é verdade, mas actual, e sempre presente (ainda mais nos dias que correm)
E isso, é amizade, companheirismo, sentido de partilha e de dor, e que maioria do comum mortal não tem.
Lamento, dizer isto, mas não tem. Almas, e mentes vazias, preenchem o nosso dia a dia, e quando alguém aparece de coração cheio, temos a tendência em desconfiar, e de estar de "pé atrás".
Quando se é genuíno, percebe-se, entende-se, sente-se, e isso não consigo explicar como, só que se sente mesmo, e com o todo o nosso coração.