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espaço da raquel

para escrever tudo o que me vier à cabeça, e partilhar cenas daquelas (coiso e tal, e tal e coiso) não me levem muito a sério, tenho mau feitio, mas no fundo sou boa pessoa..... (apesar de não jogar com o baralho todo)

espaço da raquel

para escrever tudo o que me vier à cabeça, e partilhar cenas daquelas (coiso e tal, e tal e coiso) não me levem muito a sério, tenho mau feitio, mas no fundo sou boa pessoa..... (apesar de não jogar com o baralho todo)

31.Jan.18

um momento de silêncio

por todas aquelas pessoas que falam, falam, falam sobre determinado assunto tempo sem fim com tanta, mas tanta convicção que quase nos convencem que são uns expert na matéria, mas no fundo percebemos são uns valentes ignorantes. Adorava ter esta capacidade de falar muito, e não dizer porra nenhuma.

30.Jan.18

Sinceridade, e sermos sempre nós mesmos

Sempre me confrontei com a sinceridade, esteve sempre presente na minha vida, e sempre me deparei com pessoas que não a conseguiam entender. E ainda hoje é difícil, confunde-se muito sinceridade com má educação, ou rebeldia, e são características bem diferentes num ser humano. Sempre me debati com esta dificuldade, e nunca conseguiam perceber que era sincera só porque sim, porque era, e porque não estava disposta a fazer “favores” a ninguém se achasse que não devia, ou se não concordasse com aquele momento, ou determinada situação.

 

Não me ria só por rir, não concordava só por concordar, e se não "ia à bola" com determinada pessoa, pura e simplesmente não bajulava ninguém só porque me dava jeito. Ou porque poderia pensar "aquela pessoas ainda me pode vir a dar jeito" ou pode um dia se cruzar no meu caminho e depois.....a coisa pode correr mal. Nunca pensei assim, e sei que muitos é exactamente assim que pensam, e agem. Seguia em frente, e percebia que aquela pessoas, e os seus valores não tinham em nada que ver comigo.

 

Este tipo de atitude para o comum dos mortais, não é aceite, nem atitude de um adulto “supostamente educado, e responsável”.

 

Desde sempre, a maioria me via com maus olhos, simplesmente porque era sincera. E hoje, isso ainda acontece, e muito.

 

Demonstrava o meu desagrado com determinadas coisas que aconteciam, ou tecia opiniões francas sobre acontecimentos, e ou situações que não me agradavam, nem se coadunavam com a minha pessoa. Desde que me lembro, sempre assim foi, sempre agi de acordo com a minha cabeça, e sentimentos, que quase sempre estavam à flor da pele. E ainda estão, mesmo com 40 anos. porque existe aquela teoria do "com a idade, isso passa-te" ...!!! Tretas. Não passou, nunca passou.

 

Passados tantos anos de ver que este é um traço determinante e bem marcado na minha personalidade, constacto que não sou pessoa a considerar, exactamente porque não faço favores de bajular ninguém, e sou sempre o que sou, franca, e transparente, percebo que este tipo de postura, e atitude continua a incomodar muita gente. Apesar de ser sempre educada. Sempre.

 

Consigo entendo também que para a maioria das pessoas isto não é de uma pessoa que possa viver em sociedade, porque a maioria acha que para se viver em sociedade temos de estar sempre em harmonia mesmo que isso implique eu ser, agir, e estar como os outros querem, e não como EU SOU.

 

Sei, e vejo que isto se paga, e bem, sai-nos caro, e que a maioria nos vira as costas. Mas também sei que muitos (ainda) defendem o direito a serem como são, sem mais, nem porquês. (e ainda bem que ainda existem pessoas assim, não é de facto para todos)

 

Continuo a preferir ser assim, prefiro que me coloquem de parte, e não se dêem a mim, quando eu também não me dou a essas mesmas pessoas, simplesmente porque não gosto das atitudes, e posturas que adoptam vida.

 

Não me fiz sozinha, mas educaram-me para ser verdadeira, e acreditar sempre na verdade, nos bons valores, e acima de tudo para ser eu própria que é o que sou, e tenho sido sempre desde que me lembro pensar, e agir. 

 

A vida, mesmo com este dissabores, vale bem mais a pena ser vivida assim, do que estar sempre com uma máscara e postura que pouco, ou nada tem de verdadeiro.

 

Quem é real, e genuíno, não tem de se lembrar de nada, tem de ser simplesmente o que é. 

 

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