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espaço da raquel

para escrever tudo o que me vier à cabeça, e partilhar cenas daquelas (coiso e tal, e tal e coiso) não me levem muito a sério, tenho mau feitio, mas no fundo sou boa pessoa..... (apesar de não jogar com o baralho todo)

espaço da raquel

para escrever tudo o que me vier à cabeça, e partilhar cenas daquelas (coiso e tal, e tal e coiso) não me levem muito a sério, tenho mau feitio, mas no fundo sou boa pessoa..... (apesar de não jogar com o baralho todo)

05.Abr.17

ainda acham que podem "ditar e comandar" a vossa vida?!

o meu início de vida na blogosfera foi mesmo aqui, através deste meu blog.

já passaram alguns anos, já conheci pessoalmente  algumas pessoas através do blog, algumas foram agradáveis e muito boas surpresas, e até hoje, ainda perduram na minha vida.  Outras, uma completa desilusão, mas a vida é mesmo assim, desilusões,  agradáveis surpresas, amigos que nunca pensávamos sequer vir a conquistar através de um blog. 

vou lendo por aqui muitos posts, e vejo muitos blogs novos, neste caso, falo de um blog que já é "batido" e muito conhecido por este mundo que é a blogosfera, e ainda me consigo surpreender com o que leio.

como é que ainda existem pessoas, que são capazes de dizer NUNCA?! dizem nunca a situações de, e na vida que não sabem como vão reagir no momento em que essas mesmas situações acontecerem. já vivi algumas coisas, falo agora das más, a vida é filha da put@, ingrata, e por vezes muito má, e dá-nos conta de muita coisa, em menos de nada puxa-nos o tapete sem aviso prévio, e nestas situações como é que alguém pode dizer, eu não farei isso, comigo isso não acontecia, eu não faria assim, não vivia assim...!!! como é que isto é possível?! já todos sabemos que a nossa vida, em menos de nada muda  num ápice.

meus caros, não façam isso, não digam essas coisas. vivam a vida, e os momentos como se fossem únicos, não sabem quando, nem como podem viver o próximo.

04.Abr.17

Será que as amizades também têm prazo de validade ?!?

Olho para as amizades que tive, que tenho, e que consigo (ainda) conservar.

Toda a vida respeitei as amizades que tive, e coloquei essas mesmas amizades muitas vezes em primeiro lugar, era amiga, era boa ouvinte, estava sempre disponível para ajudar, mas na maioria das vezes, e quando passei por tempos difíceis, e precisava mesmo, poucos apareciam, estavam lá, nem que fosse só para me dar aquela palavra de conforto, aconchego. Sempre foi assim. E hoje, aos 40 anos, não é muito diferente.

 

Nos tempos que correm, queremos receber, mas damos pouco, pouco mesmo. E esta minha afirmação, e maneira de pensar não é de forma nada interesseira, é simplesmente uma constatação. É o que tenho visto, vivido, e sentido. 

 

Em tempos de correria, e de vidas aceleradas, e em que fazemos tudo a mil, é normal que o tempo escasseie, e nem nos demos conta que tudo passa a ritmo acelerado, e que algumas dessas amizades vão ficando pelo caminho. Acho que a responsabilidade é de ambas as partes. Ou pelo pouco tempo, ou pouco interesse, (então para mim, nunca foram verdadeiras amizades), ou porque as pessoas envolvidas seguiriam caminhos distintos, e o que pensávamos, e queríamos aos 20, 30, aos 40 as coisas já não são bem assim. As pessoas mudam, os feitios, e maneiras de ser também. E muito.

 

Será que andarmos atrás de uma pessoa que consideramos nossa amiga, e o facto de nos preocuparmos, querendo estar e manter contacto, querendo preservar o que parecia amizade, faz de nós chatos, e insistentes? Será sinal de preocupação? E essa pessoa não entende isso? Será sinal que gostamos daquela pessoa, e queremos estar com ela? E a outra parte não está nem para ai virada? O que fazer? Largar? Deixar ir?

 

Sendo assim, as amizades não são amizades que merecem ser conservadas, nem que valham a pena. Mas se assim for, e seja essa a resposta, quantas amizades valerão a pena ser conservadas, e batalharmos por elas?! Se todos nós seguirmos esse caminho, do deixar ir, do largar, então não existem amizades que durem, nem que se consigam manter. É como o alimentar de uma relação, damos demais, recebemos pouco, ou quase nada em troca, entra em desequilíbrio, até que se chega a um desgaste permanente.

 

Não será cansativo, e desgastante andar atrás de alguém que parece que não está minimamente interessado em nós?!

Será a atitude do desprendimento a mais assertiva, a mais correcta?!

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