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espaço da raquel

para escrever tudo o que me vier à cabeça, e partilhar cenas daquelas (coiso e tal, e tal e coiso) não me levem muito a sério, tenho mau feitio, mas no fundo sou boa pessoa..... (apesar de não jogar com o baralho todo)

espaço da raquel

para escrever tudo o que me vier à cabeça, e partilhar cenas daquelas (coiso e tal, e tal e coiso) não me levem muito a sério, tenho mau feitio, mas no fundo sou boa pessoa..... (apesar de não jogar com o baralho todo)

12.Set.07

ciúme

hoje em dia, confessar o ciúme é quase pecado. Ciúme é logo conotado a sentimento doentio, a obsessão, a falta de autoestima, a insegurança, falta de confiança, falta de personalidade e por aí fora, pois para mim, o ciúme não é só isso.

Ora, o ciúme é uma emoção universal, que todos nós sentimos em maior ou menor grau, sempre que achamos que podemos vir a perder o afecto de alguém que nos é querido. Respondemos à “ameaça” de perda com o ciúme. Permite-nos estarmos atentos ao outro, é como um sinal de alarme…

A ausência total de ciúme é algo que me perturba tanto como os ciúmes doentios.

Há uma certa indiferença na ausência de ciúme, uma confiança cega, um deixar de se ver, um desistir de se estar atento ao outro.

Para mim, não é natural que não se sinta nem uma pontinha de medo quando há “concorrentes atraentes”, nem uma pontinha de cólera quando se pensa que pode haver espaço para a traição ou uma pontinha de tristeza quando há a possibilidade de se perder quem se ama.

Assumo aqui, em primeira mão, que sim, sou ciumenta. Talvez, porque já perdi alguns afectos durante a minha vida. Isso não quer dizer que sou controladora, que sou desconfiada, quer dizer, sou um bocadinho, ou que quero possuir totalmente o outro; quer apenas dizer que estou atenta porque não quero perder o afecto dos que amo…

E vocês são ciumentos?